sexta-feira, 2 de abril de 2010

Amo-te, ainda, porquê?

Hoje acordei, e senti saudades.
Após mais de 2 anos, o teu rosto ainda está cravado no meu coração.
Porque, depois de tudo, não me és indiferente?
Os tues lábios, o teu toque suave, as tuas carícias...
Ainda permanecem bem presentes no meu pensamento.
Fecho os olhos, e sinto de novo
esses lábios a tocarem nos meus,
essas mãos a deslizarem sobre o meu corpo,
essas carícias a aquecerem-me o coração.
Porque não posso ter isso tudo de volta?
Ainda hoje, dou voltas a pensar o que nos aconteceu...
O porquê da tua partida...
Ainda hoje, a resposta é a mesma:
SILÊNCIO.
Após tanto tempo, os nossos destinos voltaram a cruzar-se.
Bastaram breves segundos, para me fazeres estremecer a alma.
Fixas os teus olhos nos meus, e o meu mundo estremece.
Mas esse, não foi o olhar pelo qual me apaixonei á 2 anos atrás.
Trocas-te esse olhar encantados, que desde logo me prendeu,
por um olhar gélido.
Segues o teu caminho indiferente...
Tratando-me como um desconhecido.
Com frieza, pegas na mão da nova personagem da tua história,
e segues o teu caminho.
Vejo-te partir lentamente...
Parece que as páginas que ambos escrevemos,
foram rasgadas e queimadas.
Será que me apagas-te de vez da tua vida?
Só queria poder ter mais um abraço teu...
Só queria poder dizer "Adeus" de vez...
Ter uma despedida, pois, nem a isso tive direito...
A nossa história, ficará cravada, apenas, no meu coração...
E por mais anos que passem, jamais será esquecida!
Foste, e serás, a pessoa mais especial na minha história.
E, no fundo, permanecerá sempre a esperança de te ter de volta, um dia...
Amo-te, ainda, porquê?


terça-feira, 30 de março de 2010

Palavras no Ar


Escrevo palavras soltas, sem sentido...
Mas que reflectem, em cada mancha de tinta, a minha alma indefesa e solitária...
Como alguém sábio me disse:
"Há que escrever aquilo que se sente, sem prisões ou limitações...
Sem querer agradar ninguém, deixando fluir só os sentimentos sentidos..."

Encontro na escrita o meu refúgio, o meu porto de abrigo.
É a minha luz guia, na escuridão.
É o meu sol, nos dias chuvosos.

Em cada palavra escrita, deixo a marca da minha alma.
Um pedaço de mim!
São apenas rabiscos de uma vida, saltitando de palavra em palavra...

Mas, tal como todos os seres humanos precisam de ar para enfrentar mais um fatigante dia,
Eu necessito da minha escrita para conseguir sobreviver.
Todos nós precisamos do nosso vicio, do nosso ar...
E eu, tenho a sorte, de ter Ar na minha vida!

Obrigado Ar!


segunda-feira, 29 de março de 2010

Paixão ao Luar


Palavras soltas, sem sentido, rumam sobre as águas cristalinas do riacho.
A lua ilumina dois amantes, que são descobertos pelo uivar dos cães.

Uma história, há muito para começar, acaba por se formar lentamente.
Palavra a palavra, a história é criada, através de mais uma união dos dois lábios nus.

As mãos, deslizando sobre os corpos esguios de ambos,
descobrem uma imencidão de sensações e de sentidos...
Cada toque descobre um mundo, até então, desconhecido...


A paixão que á muito os une, é revelada...
Os sentimentos fluem, e são tranportados através da corrente do riacho.
Toques eternos, momentos mágicos...

Como se o mundo parasse, e nada mais interessasse.

Olhares inocentes, desvendam o que o coração quer transmitir.
Pois as melhores palavras, são ditas no silêncio de um olhar eterno,
penetrando a alma adormecida, e transmitindo as palavras ao coração.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Encantos Sonhados


Amanhece espontaneamente,
envolvendo o olhar rasteiro, ofuscante e eterno,
onde eu ultrapasso os sentimentos sofridos, sentidos, sonhados
sobre esse eterno olhar.
Rápidamente, envolvo-me empáticamente
entre esse estranho olhar rasteiro,
onde encontro outra alma, ardente e enternecida, adormecida.
Acordo! Ostensivamente envolvi-me entre encantos sonhados.