sábado, 22 de novembro de 2014

O Rei faz anos


Hoje é dia de festa,
O Rei faz anos!

Normalmente, por uma questão de respeito,  
trato-te por Você, mas hoje quero ser apenas eu e tu.

Tu, construiste um império!

Batalhaste,  caíste, 
voltaste a levantar-te, 
caíste novamente, 
mas nunca paraste de lutar, 
até conseguires erguer-te de novo.

Hoje és rei!

Um bom rei, não é aquele que se limita 
a sentar no seu real trono, a ver as coisas acontecer...
Os melhores reis da história 
foram aqueles que estiverem na frente 
das batalhas mais duras.

E tu és o maior rei da minha história!

Estiveste sempre lá,  
bem na frente, não deixando que nada nem ninguém abatesse
 o teu exército,  o teu império.

Lutas-te muito!

Muitas batalhas que não eram tuas, 
mas dos teus... E tu, sempre na frente...

És rei lutador...

Quando me perguntam
"Quem é o teu ídolo?" 

a resposta saí prontamente e natural:
"O meu avô!"

Sim, tu, avô!

Muito do que sou hoje devo-te a ti 
e aos teus ensinamentos. 
Soubeste sempre ouvir, entender e 
demonstrar quando estava errado.

Ensinaste me a ver que a vida 
não é um mar de rosas... 
inspiraste-me com as tuas histórias 
e vivências... 

Foste e és, um avô amigo, 
carinhoso, duro quando assim tinhas que ser, 
um Pai...

Foste soldado, capitão, 
arquitecto, construtor...

Foste nada, e agora és Rei.

Construis-te o teu próprio império,  
e tornaste-o indestrutível.

És o capitão do nosso exército.

Sei que sentes orgulho por aquilo que construiste. 
Tal como nós sentimos muito orgulho em ti.

Posso não o demonstrar muitas vezes, mas sabes que te amo.

Obrigado por todos os ensinamentos e vivências!
Obrigado por todos os concelhos e "puxões de orelhas"!
Obrigado por teres estado sempre lá!
Obrigado por aqueles momentos só nossos!  
Obrigado por me teres tornado um ser melhor!
Obrigado por aquilo que és e por me inspirares todos os dias!

Obrigado por seres o melhor avô do universo!

PARABÉNS MEU REI,
PARABÉNS MEU AVÓ!



quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Desejos


Desejos todos têm…
Desejo de algo novo,
desejo de algo perdido,
desejo de caricias,
desejo de prazer,
desejo de sexo…

Sim, SEXO!
O maior prazer carnal…
Capaz de unir 2 corpos despidos,
ou simplesmente saciar a fome de…

Sexo ardente,
Sexo com amor,
Sexo em qualquer lugar, 
e a qualquer hora…
Simplesmente, sexo…

Desejo sexo.
Desejo o teu toque.
Desejo as tuas mãos, 
os teus lábios, 
o teu pescoço…
Desejo sentir-te a deslizar pelo meu corpo.
Desejo deslizar sobre o teu…
Desejo descobrir cada pedaço de ti, 
com os meus lábios….
Desejo agarrar-te, trincar-te, acariciar-te.
Seduzir-te com um simples olhar…

Desejo desejar o desejo…

Desejos todos temos,

e hoje, eu DESEJO-TE!

domingo, 16 de novembro de 2014

A folha de Papel




Queridas folhas de papel,
cá estou eu a rabiscar mais uma vez um pedaço de mim.

Sei que não vos tenho dado atenção nos últimos tempos,
pois encontrei A minha folha de papel.

Tenho rabiscado a minha vida,
Com os altos e baixos de sempre.

Mas finalmente sinto que encontrei aquela folha de papel que me faltava.

Desde cedo me encantou com o seu lado floral, simples e elegante.

Apenas A.

Aquela folha de papel que está sempre lá…
Mesmo sem a puxar para rabiscar, ela aparece…

Entende-me como ninguém entende.

Uma ligação que só nós entendemos,
Um apoio, um porto de abrigo.

Partilhamos lamúrias, risos, lágrimas, momentos inesquecíveis.
Dizemos a verdade nua e crua.

Somos almas despidas de preconceito,
Unidas como nunca.

Sempre ouvi dizer que há alguém que nos está destinado,
Mas apenas agora entendo o verdadeiro sentido de “almas gémeas”.

Associamos, indescritivelmente, ao “amor das nossas vidas”,
Mas poderá haver maior amor que a Amizade?

A amizade indestrutível,
aquela ligação única, mágica que raramente acontece nas nossas vidas,
Mas quando acontece, sabemos que será para sempre.

Para sempre, talvez.

Mas será sempre nosso.

sábado, 1 de novembro de 2014

Voltas



Gostava de poder voltar aos 8 anos de idade. 
Talvez aos 3. 

Quando ainda não tinha consciência do sofrimento, da mágoa. 
Apenas me ria, divertia, dançava, assistia. 

Sentia conforto nos braços longos e no corpo esguio. 
E assim adormecia. 

Mais nada importava. 
Vivia intensamente. 

Agora tenho a consciência. 
Tenho a saudade. 

Sinto a falta.

Relembro as curvas, as rectas, os olhares.
Os lábios, o pescoço, a carne. O sofoco.

Gostava de voltar.

Só que não.